Em 1930, o pai de Adriano Suassuna - João Suassuna
- foi assassinado. Era então
governador de Pernambuco. Ariano tinha três anos. Adriano foi um folclorista,
além das três versões para o cinema
do – Auto da Compadecida - de grande sucesso. Um pesquisador do frevo, maratu e outros ritmos pernambucanos.
Criou o Movimento Armorial, o qual se
juntava os acordes populares com os da música erudita. Era possuidor de uma vasta cultura, quer a
popular, quer a de maior complexidade. Considerava que a arte existia para aumentar a beleza e a
alegria do mundo. Afirmava que a imaginação e a realidade estão conectadas. Caminhou entre a poesia ao romance, e de
quebra o teatro. Mergulhava nas raízes populares nordestinas e, retornava universal, feito o escritor russo Leon Tolstoi, que disse: “ Se quer se tornar
universal, comece por pintar a sua própria aldeia.” Conhecia profundamente o teatro grego e Camões. A
caetana, nome que se dá a morte no sertão nordestino, o levou Suassuna
de repente...Antes a mesma caetana levou João Ubaldo, e Itaparica e o Brasil ficaram tristes
...
Nenhum comentário:
Postar um comentário