4 de agosto de 2014

Ariano Suassuna





Em 1930, o pai de Adriano Suassuna -  João Suassuna  - foi  assassinado. Era então governador de Pernambuco. Ariano tinha três anos. Adriano foi um folclorista, além das  três versões para o cinema do  – Auto da Compadecida -  de grande sucesso.  Um pesquisador  do frevo, maratu e outros ritmos pernambucanos. Criou o Movimento Armorial, o qual  se juntava os acordes populares com os da música erudita.  Era possuidor de uma vasta cultura, quer a popular, quer a de maior complexidade. Considerava  que a arte existia para aumentar a beleza e a alegria do mundo.  Afirmava que a  imaginação e a realidade estão conectadas.  Caminhou entre a poesia ao romance, e de quebra o teatro. Mergulhava nas raízes populares nordestinas e, retornava  universal, feito o escritor russo  Leon Tolstoi, que disse: “ Se quer se tornar universal, comece por pintar a sua própria aldeia.” Conhecia  profundamente o teatro grego e Camões. A caetana, nome que se dá a morte no sertão nordestino, o levou  Suassuna  de repente...Antes a mesma caetana levou João Ubaldo, e Itaparica e o Brasil ficaram  tristes
...

Nenhum comentário:

Postar um comentário