3 de novembro de 2013

A lucidez





Disse o poeta: sou lúcido, que tragedia. A origem da palavra lucidez, vem da luz, ou daquilo que alumia. Johann Wolfgang Von Goethe (1749/1832)  esse endeusado filósofo alemão, vaticinava, que é da discussão que nasce  a luz, ou a lucidez.  São vetores dialógicos e/ou dialéticos.  Quando a lucidez  habita o cérebro,  ele trabalha de maneira mais apurada, quiçá ativando as funções mentais superiores. Eis algumas “armadilhas” arquitetadas pelas circunstâncias da vida, as quais parecem ser  (in)sensatas. Ei-las, como por exemplo, o indivíduo que pára o automóvel  em frente a  garagem da sua casa, e na contramão. O vizinho antigo, arregimentou 3 ou quatro cachorros, e  pela proximidade das casas, os latidos são constantes e atrapalham a audição do  noticiário, ou de se conversar,  sem contar  a “fedentina”, quando nos dias de chuva.  Compra-se numa loja e/ou farmácia um produto, que  foi pago em espécie,  todavia, se o consumidor comprou por engano, e retorna  de imediato, e solicita a devolução do dinheiro,  a mesma lhe é negada.  Multas de trânsito são registradas errôneamente no  prontuário, se fazendo  necessário constituir-se um advogado,  tanto quanto com os cartões de crédito.  As calçadas não facilitam trânsito da gestante, idoso e/ou cadeirante. Os autos com potentes sonorizações, emitem decibéis acima da tolerância de acordo com a lei.  Tal qual o sino da igreja, que acorda a  todos, muito cedo,  em pleno domingo e/ou feriado. Direções perigosas acompanhadas de "fechadas" inesperadas, de veículos, como motocicletas e/ou automóveis. E a concessionária de energia elétrica interrompe o fornecimento compulsório sem aviso prévio, e danifica aparelhos elétrico/eletrônicos,  e "de quebra" desconfigura  o computador, quando não lhe causa danos e/ou prejuízos. E tantos outros abusos cometidos, em quaisquer partes desse  Brasil continental e tupiniquim, do qual me orgulho, mesmo com esses descalabros ora citados. Afinal de contas, são somente vinte e cinco de democracia ininterrupta...Há muito resgate a ser feito. E por estar na estrada do ocaso, é menos difícil, carregar um olhar “quase” holístico, todavia, o pedágio é caro, para se coexistir com essa disjuntiva. O que fazer?

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