27 de abril de 2013

Amizade



Mario Quintana, poeta e escritor dos pampas, deixou-nos essa pérola: a amizade é um amor que nunca morre. A amizade é um mistério, pois ela é sempre leve, e se veste de diversas tonalidades. A afirmativa que as amizades do passado eram mais sinceras e duradouras, isso não vem ao caso. A indicação, é que possuir amigos, é ter a posse de uma riqueza. A amizade virtual, pertence aos tempos cibernéticos, e se interage pelos caminhos da mágica do computador. São os notebooks e ipads, acessando os facebooks, google e outros mecanismos à disposição, nas chamadas redes sociais digital. Essa matéria, faz-me viajar através da máquina do tempo, no imaginário que aterrisa no núcleo da minha infancia, a mais bem vivida do mundo, nas terras dos indios puris. Naquele tempo, recordo meu pai doente, submeteu-se a cirurgia na Santa Casa da Misericódia do Rio de Janeiro. O curador da Santa Casa, era Darci Monteiro, ascendente de Jeronimo Monteiro, que por duas vezes foi presidente no Espirito Santo, durante a Velha República. Meu pai, por lá permaneceu durante um bom período, no pós-operatório. E por esse tempo, a familia sem renda, precisava de adquirir gêneros alimentícios. E por amizade, e somente por esse amor que nunca morre, que Clarindo Vivas, num ato insígne de solidariedade, abriu crédito no seu modesto empório. Em tempo, agradeço por genuina gratidão, a nobreza desse ato atemporal. Eis o paradígma que se fixa no bronze da história, é inamovível e implacável. Biograficamente, Clarindo Vivas, foi casado com Yolanda, filho de Constancio Vivas e Augusta Calegari, e neto do patriarca íbero-brasileiro-sãopedrense Constantino Vivas.

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