13 de agosto de 2012

Il capo

A Fiesp – a poderosa Federação das Industrias de São Paulo, calculou entre cinqüenta e oitenta e cinco bilhões de reais, que são as perdas anuais no Brasil. Há no ar um índice de percepção da corrupção. Inclui-se nesse ralo as sonegações de impostos. O Brasil é o quarto em volume de dinheiro depositado nos paraísos fiscais espalhados pelo mundo afora. Carlinhos Cachoeira, comanda a sua máfia há dezessete anos, impunemente. E corrompeu trinta e oito autoridades, de todos os níveis. O mensalão, pelo número de envolvidos, num total de trinta e oito suspeitos, só tem similitude com o julgamento de Nuremberg. O procurador geral da república, os acusa de terem desviados, cerca de cem milhões de reais dos cofres públicos, para persuadir os parlamentares a votarem a favor das matérias do executivo federal. Esses atos ilícitos acontecem em todo o mundo. Os asiáticos, quando surrupiam verba pública, praticam o suicídio, ou suas mãos amputadas, ou fuzilados. No ocidente, a pena de morte não existe para àqueles que enveredam para essa tipicidade de crime. Somente morrem na cadeira elétrica, ou com uma dose letal de veneno direto na veia, àqueles culpados de crimes de morte, genocídios e outros. O crime do “colarinho branco” é poupado da pena de morte. Os países abaixo da linha do Equador, pelas diversas razões antropológicas, e ou sociológicas e mais outros “leitmotivs” indicam uma larga ausência de punição. Destaque para os criminosos mais abastados que contratam luminares da “advocacia de plantão” para defendê-los. Há severas suspeitas, de que esses causídicos percebam seus honorários da cornucópia adquirida, na malversação dos recursos do erário público, pelos seus próprios clientes. A "ética" não lhes permitem a questionar a origem do vil metal. Há no ar uma pergunta, que não quer se calar: Quem é “il capo" de Carlinhos Cachoeira?

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