3 de janeiro de 2012

500 milhões de consumidores

As bolsas de valores perderam 6,7 trilhões de dólares, em 2011, quase equivalente a tres vezes o Produto Interno Bruto do Brasil. E o cenário para esse ano de 2012, não é dos mais animadores. Há pesadas nuvens de incertezas sobre o desfecho da crise, que afeta a todos. Há no velho mundo, um contingente de 500 milhões de consumidores. Segundo os especialistas na matéria,esse foi o pior resultado desde 2008. A Bolsa de Valores de Frankfurt na Alemanha, registrou a menor queda de 15%, e a maior na terra dos gregos, com perdas de 61%. Eis um exemplo : o Produto Interno Bruto do Espírito Santo, é composto por 50%,  referente aos resultados das suas exportações, é uma economia exógena, ou aberta. Sendo que em  média 24%, da exportação se destina a Europa. Diante da propalada crise, a economia capixaba  manteve-se estável. Infortunadamente esse comércio internacional, é pautado pela venda de bens primários, que lá são industrializados e nós o compramos de volta.  Desde o Brasil-colonia sustentamos a Europa. Há fundamentadas afirmativas,  que a Revolução Industrial, marco histórico do mundo,  foi financiada com ouro brasileiro enviado para Portugal, que sempre praticou genuflexão diante do  Palácio Buckingham.
Os europeus vivem acima dos seus meios. Por que é preciso pagar pelos seus desejos de consumo. Toda a Europa impõe altas taxas fiscais. Um drama para àqueles que constroem riqueza.  São muitos  os funcionários públicos, que mesmo com as vantagens  e direitos, continuam fazendo greves.  Qualquer semelhança, é uma mera coincidencia. Eis um vaticinio : pressente-se,  que em vinte anos aproximados,  a China continental vai ultrapassar o Velho Mundo ! Quem viver verá !



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