" Esse negrinho não sabe de nada..." essa infeliz frase  foi pronunciada dentro de um  contexto, como resultante de um discurso proferido pelo Ministro das Relações Exteriores do novo governo ilegítimo de Honduras, cujo o nome do gajo é  Enrique Ortez, direcionado ao Presidente Barak Obama que defendeu o retorno do Presidente Zelaya,  de Honduras, eleito pelo voto popular, que foi apeado do Governo em 28 de junho de 2011, sempre  pelos  militares. Inexoravelmente, o autor logo a frente se desculpou, da maneira mais esfarrapada possível, tentando  tapar o sol com a peneira. Inexoravelmente, a mensagem, sem nenhuma conexão, foi direta para  Barak Obama . Esse caso tem várias águas vertentes interpretativas,  abordarei somente  duas, dentre  todas as variáveis. A primeira é a indelicadeza -   a ofensa - abjeta e cheia de indignidade, que é buscar atingir o seu semelhante  através do expediente desumano do preconceito, buscando  manchar  imagem dele,  pelo fato de ser afrodescendente. O pai do  cidadão Barak Houssein Obama, nasceu no Quenia-Africa e tinha como religião a muçulmana. Na America do Norte, em especial no sul dos Estados Unidos,  compravam os escravos dos ingleses, na época  os maiores traficantes de escravos  do mundo.  E pasmem, e o Brasil foi o último país a abolir a chibata, ou seja a escravatura.  O Presidente Barak Obama é um símbolo de vitória diante de tanto preconceito contra o povo negro, tanto ele quanto a primeira dama Michele Obama,  que venceram as vicissitudes, e graduaram-se   numa das  mais importante universidades do mundo, leia-se  Harvard.  Esse Enrique Ortez, pelo sobrenome,  deve ser o resíduo da vassalagem dos colonizadores hispânicos, agindo como se fosse algum arrivista da  corte espanhola  de Aragón, Navarra ou de Castela. A segunda é o respeito que deve existir entre os povos soberanos, através das tratativas da melhor diplomacia. Não é a raça e nem a religião do Presidente Obama, que estão no relevante cargo. O  ocupante desse  poder é um cidadão ungido pelo voto universal,  essa é a  a  grandeza, é o fulcro  da democracia. Obama quando opina sobre a destituição do Presidente Zelaya de Honduras - ele não está a defender o Presidente de Honduras, que poderá ser ou não um caráter recomendável. Ele está a defender  o respeito a democracia,  tão enxovalhada, e há muito  manipulada nesse continente. Episódios como esse ora relatado, fazem parte da triste história dos golpes políticos, empreendidos pelo expediente das armas de fogo.
 
