As relações afetivas são as mais difíceis de serem administradas. Por se tratarem de seres humanos como protagonistas, e as respectivas complexidades. Há quem afirme, serem as amizades, mais duradouras, do que as uniões formais e/ou informais. Numa relação amorosa existem interesses iguais e outros diametralmente opostos, diferenciados ou até adversos. Na união dentro dos padrões mais comuns, quase sempre se leva para o centro das discussões, problemas, como por exemplo: os filhos vindos de outros casamentos, desajustes familiares, mística-religiosa e outras variáveis inesperadas. Devem ser tratados com equilíbrio emocional consistente(se possível). Às vezes a terapia psicanalítica pode ser indicada, com chance de êxito. É sempre bom lembrar, que as relações são por si só, invariavelmente invasivas. Não tem como demarcar as fronteiras nos territórios existenciais da afetividade. Os espaços vazios são ocupados sem cerimônia. O modelo da estrutura familiar tem a sua origem na classe dominante. O autoritarismo se repassa para o interior familiar, e esse modelo vem desde o genoma do maior conquistador do mundo, o mongol Genghis Khan (1162/1227) - fundador do I Reich(império) com suas largas invasões, passando pelo império dos Césares(27 a.C. 476 d.C.) - fundador do II Reich (II império) e desagua na tristeza traumática da Segunda Guerra Mundial(1937/1945). O III Reich foi tentado pelo líder sanguinário Hitler. Esperamos que tenha sido a última tentativa. Retornando ao foco principal, a mulher é considerada equivocadamente como se fosse uma propriedade do homem. Não existe uma defesa natural para mulher. Os feminicídios estão a acontecer, abaixo e acima da linha do Equador. As invasões entre os casais, em quaisquer temas, são tão naturais, quanto às ventanias vindas do sudoeste. Ou seja não tem como não se intrometer nos assuntos de cada um. É necessário eliminar os diabinhos diários, quantos precisos eles forem. A paciência é outro ingrediente a ser levado em conta. A paciência é irmã da suavidade, e uma das mães da sabedoria. É possível conviver a dois, todavia a renúncia deve ser discutida. Bater nas portas da incompreensão, não é uma boa ideia. É impossível conviver sem entrar na intimidade do outro(a). É só !
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