12 de fevereiro de 2014

Homo sapiens e o amor



Há princípios que dignificam o grau de civilidade de um povo. Como por exemplo: não matar e não  furtar.  A convivência social harmônica, se faz através do tempo,  com a manutenção de algumas regras pétreas imutáveis e irrevogáveis. Infelizmente,  nem sempre essas normas do bom relacionamento  são seguidas, e todo o mundo é sabedor das transgressões. A bem da verdade - o homo sapiens ainda está em fase de aprimoramento – e creio que essa “quarentena” vai demorar. Do outro lado do rio, no sentido único do viés emocional, uma flor matinal sombreava  uma mensagem, mais ou menos assim: ...” avalia-se a inteligência de um indivíduo, pela quantidade de incertezas que ele é capaz de suportar...” de Immanuel Kant ( 1724/1804). E essa pérola filosófica está a merecer considerações, no campo das incertezas, sem contudo vincular a arrogância de ser mais ou menos inteligente, se me for permitida a presente interpretação. O “sabe tudo”, segundo Sócrates (filósofo grego 400 a.C), afirmou que: “ tudo que sei, é que nada sei”...dai o aforisma de Kant, quanto a  incerteza. Ora pois, se percebe que no ato do  aprendizado,  é constado que pouco se sabe. E ainda se acrescenta, os enigmas da vida, sendo  o amor um  misterioso viés, que navega  (des)orientado pelos sete mares. Nada se pode concluir,  em se tratando de uma matéria controversa. Mas, intuir, é possível de se fazer. O amor é  fruto da complexidade das relações humanas, e por isso,  poder-se-á justificar  ser o êle,  uma busca tão fundamental, quanto da liberdade,  como fonte inspiração para tornar a vida mais lúdica.