
Pela genialidade e somente para compartir, Carlos Drummond de Andrade(1902/1987) - num exercício memorial - nasceu em 31 de outubro sob o signo da
constelação de Scorpion,
que alumia a imensidão do solitário espaço
sideral. Drummond era mineiro de Itabira. É considerado junto
com os imortais Manuel Bandeira e João Cabral de Melo Neto, os mais
importantes da escola da
poesia moderna brasileira. Ao se encontrar com Drummond pelas ruas mornas do Rio de Janeiro, indo para um compromisso, assim versejou para o poeta e imortal baiano Antonio Torres -:
"Como viver
sem conviver,
na praça
de convites?
Drummond escreveu para a sempre, pois sua obra é de
altíssima qualidade literária, com uma fina erudição conjugada com a
simplicidade mineira:
No meio do caminho
“ No meio do caminho tinha uma pedra/tinha uma pedra no meio
do caminho/ tinha uma pedra/no meio do caminho tinha uma pedra/nunca me
esquecerei desse acontecimento/na vida
das minha retinas tão fatigadas/nunca me esquecerei que no meio do caminho tinha
uma pedra/ tinha uma pedra no meio do caminho/no meio do caminho tinha uma
pedra "