20 de junho de 2020

Cordon Bleu e Mimoso do Sul, Brésil

 

Até onde a memória alcança, o Santo pai do saudoso Isqueirinho(José Carlos Leite),  foi mordomo,  e um competente cozinheiro do Carlos de Figueiredo Cortes, fluente em francês, medico e ex-prefeito de Mimoso do Sul. Santo também  foi  responsável pelos acepipes do Ziza’s Bar do Zequinha Festa, onde  Olimpio Abreu, advogado e também ex-prefeito dessa altiva cidade,  petiscava e bebia as honestas aguardentes, sem o ácido-piro lenhoso, inimigo de todos  fígados.    Depois vieram Albano Wigand, Domingos Brum, mais conhecido como Brunzinho e depois   tantos mais  cozinheiros  pós-graduados na arte culinária, e creio que teriam sido bons alunos e/ou mestres da longeva escola francesa,   Le Cordon Bleu. Agora surge o Anderson Cacholli, de origem ítalo-sanmarinense,  respondendo pelo simpático  apelido de Pingo,ou  Pingo  no pé nove é ! É um magarefe dos melhores, é  sinônimo de açougueiro. Pingo tempera  uma saborosa carne de sol, como se fosse de Icó, capital nacional  dessa iguaria,  no Rio Grande do Norte, ou  terra potiguar. Pingo brindou-me  com essa bem temperada carne.  Fátima, minha mulher a fez  com gerimum.  Serviu com arroz branco colorido com urucum, uma legítima herança indígena. Um prato digno de ser apreciado pelos mais exigentes comensais. Agradeço ao Pingo pelo presente gastronômico. Pingo no pé, nove é!  E ele responde:  já é !