Até onde a memória alcança, o Santo pai do saudoso
Isqueirinho(José Carlos Leite), foi
mordomo, e um competente cozinheiro do
Carlos de Figueiredo Cortes, fluente em francês, medico e ex-prefeito de Mimoso do Sul. Santo
também foi responsável pelos acepipes do Ziza’s Bar
do Zequinha Festa, onde Olimpio Abreu,
advogado e também ex-prefeito dessa altiva cidade,
petiscava e bebia as honestas aguardentes, sem o ácido-piro lenhoso,
inimigo de todos fígados. Depois vieram Albano Wigand, Domingos Brum,
mais conhecido como Brunzinho e depois tantos mais cozinheiros
pós-graduados na arte
culinária, e creio que teriam sido bons alunos e/ou mestres da longeva escola francesa, Le Cordon Bleu. Agora surge o Anderson
Cacholli, de origem ítalo-sanmarinense, respondendo pelo simpático apelido de Pingo,ou Pingo no pé nove é ! É um magarefe dos melhores, é sinônimo de açougueiro. Pingo tempera uma saborosa carne de sol, como se fosse de
Icó, capital nacional dessa iguaria, no Rio Grande do Norte, ou terra potiguar. Pingo brindou-me com essa bem temperada carne. Fátima, minha mulher a fez com gerimum. Serviu com arroz branco colorido com urucum,
uma legítima herança indígena. Um prato digno de ser apreciado pelos mais exigentes comensais.
Agradeço ao Pingo pelo presente gastronômico. Pingo no pé, nove é! E ele
responde: já é !