Disse o poeta: sou lúcido, que
tragedia. A origem da palavra lucidez, vem da luz, ou daquilo que alumia.
Johann Wolfgang Von Goethe (1749/1832) esse
endeusado filósofo alemão, vaticinava, que é da discussão que nasce a luz, ou a lucidez. São vetores dialógicos e/ou dialéticos. Quando a lucidez habita o cérebro, ele trabalha de maneira mais apurada, quiçá ativando as funções mentais superiores.
Eis algumas “armadilhas” arquitetadas pelas circunstâncias da vida, as quais parecem ser (in)sensatas. Ei-las, como por exemplo, o indivíduo que pára o automóvel em
frente a garagem da sua casa, e na
contramão. O vizinho antigo, arregimentou 3 ou quatro cachorros, e pela proximidade das casas, os latidos são
constantes e atrapalham a audição do noticiário, ou de se conversar, sem contar a “fedentina”,
quando nos dias de chuva. Compra-se
numa loja e/ou farmácia um produto, que foi pago em espécie, todavia, se o consumidor comprou por engano, e
retorna de imediato, e solicita a
devolução do dinheiro, a mesma lhe é negada. Multas de trânsito são registradas errôneamente no prontuário, se fazendo necessário constituir-se um advogado, tanto quanto com os cartões de crédito. As calçadas não facilitam trânsito da
gestante, idoso e/ou cadeirante. Os
autos com potentes sonorizações, emitem decibéis acima da tolerância de acordo
com a lei. Tal qual o sino da igreja,
que acorda a todos, muito cedo, em pleno domingo e/ou feriado. Direções perigosas acompanhadas de "fechadas" inesperadas,
de veículos, como motocicletas e/ou automóveis. E a concessionária de energia elétrica interrompe o fornecimento compulsório sem aviso prévio, e danifica aparelhos elétrico/eletrônicos, e "de quebra" desconfigura o computador,
quando não lhe causa danos e/ou prejuízos. E tantos outros abusos cometidos, em quaisquer partes
desse Brasil continental e tupiniquim, do
qual me orgulho, mesmo com esses descalabros ora citados. Afinal de contas, são somente vinte e cinco de democracia ininterrupta...Há muito resgate a ser feito. E por estar na estrada
do ocaso, é menos difícil, carregar um olhar “quase” holístico, todavia, o pedágio é caro, para se coexistir com essa disjuntiva. O que fazer?