Visitei uma parte do extremo sul do Espírito Santo pelo lado litorâneo, partindo do Municipio de Presidente Kennedy, criado em 11 de maio de 1964, em direção ao Estado do Rio de Janeiro até encontrar o majestoso Rio do Itabapoana, onde suas águas dividem os supracitados estados. O rio Itabapoana(pedra grande em tupi-guarani) nasce na Serra do Caparaó nas Minas Gerais, e desliza por 250 km de extensão, atravessando além do Espirito Santo, o vizinho estado do Rio de Janeiro.
Após fotografar com a retina atenta e observadora, eis a Praia de Marobá, (onde se degusta uma honesta moqueca) localizada na faixa radioativa do Estado, possuindo trecho em que a água escura de uma lagoa se mistura com o mar, sem nenhum vestígio de poluição, indo em direção ao motivo principal dessa visita :
LOCALIZAR A IGREJA DE N.S.DAS NEVES
Após percorrer cerca de 20 km aproximadamente desde a Praia de Marobá, afastada uns 5 km do litoral, surge a minha frente e ao longe a ponta de uma cruz cristã, se avolumando uma imponente e estratégica Igreja construida pelo Pe. José de Anchieta em 1581. Certamente coadjuvado por centenas de indios escravizados, pois o Convento da Penha foi concluido antes, ou seja, em 1570 pela Ordem dos Franciscanos, pois o transporte de pedras imensas não foram carregadas pelos padres jesuitas espanhóis e ou portugueses. O império proibia a mineração no estado das Minas Gerais, e os indios ditos hostis na defesa das suas terras, impediam a interiorização da colonização. Diante desses fatos o Espirito Santo estendeu o seu povoamento pelo litoral, com o risco mais reduzido, e os Jesuitas aliados da Côroa se incumbiram em nome da religião ocupar os espaços até o ano de 1758, quando foram expulsos do Brasil pelo Marques de Pombal. Com suas paredes largas, o interior a nave é belíssima, um altar original com a imagem de NS das Neves, de madeira, medindo 1,57 m de altura, obra de origem espanhola do séc.XVIII.
Na parte de cima , o côro da Igreja e um largo espaço para o sino. A Arte e a História estão nitidamente amalgamadas. Em bom estado de conservação se encontra essa espetacular arquitetura com cheiro medieval, constituida basicamente, de areia, pedra, madeira e óleo de baleia. Um dos membros da zeladoria desse importante acervo da história do Brasil, informou que segundo a lenda vigente, o mar era bem mais próximo da Igreja (donde se conclui que o mar se afastou com o tempo), e que também existiu (ou existe ?) um tunel em direção a praia. Como diz o retirante piauiense Ancelmo Gois: a conferir. Na sua porta principal as incrições : Patrimonio Histórico Nacional. Creio ser a Igreja N.S.das Neves o mais secular vestigio em que os colonizadores estiveram mais próximos do extremo-sul do estado do Espirito Santo. Certa vez contou-me jocosamente Ivone Aguiar, são pedrense dos mais importantes, que o José de Anchieta ao passar por São Pedro vindo de São Paulo em direção a Vila Velha, foi caminhando porque assim o desejou, pois já existia uma bicicleta a disposição do mesmo, de propriedade dos Aguiar.
Obs. Nesse comboio cultural estavam: Marcia, Marquinhos, Nanda e Marco Antonio.
Após fotografar com a retina atenta e observadora, eis a Praia de Marobá, (onde se degusta uma honesta moqueca) localizada na faixa radioativa do Estado, possuindo trecho em que a água escura de uma lagoa se mistura com o mar, sem nenhum vestígio de poluição, indo em direção ao motivo principal dessa visita :
LOCALIZAR A IGREJA DE N.S.DAS NEVES
Após percorrer cerca de 20 km aproximadamente desde a Praia de Marobá, afastada uns 5 km do litoral, surge a minha frente e ao longe a ponta de uma cruz cristã, se avolumando uma imponente e estratégica Igreja construida pelo Pe. José de Anchieta em 1581. Certamente coadjuvado por centenas de indios escravizados, pois o Convento da Penha foi concluido antes, ou seja, em 1570 pela Ordem dos Franciscanos, pois o transporte de pedras imensas não foram carregadas pelos padres jesuitas espanhóis e ou portugueses. O império proibia a mineração no estado das Minas Gerais, e os indios ditos hostis na defesa das suas terras, impediam a interiorização da colonização. Diante desses fatos o Espirito Santo estendeu o seu povoamento pelo litoral, com o risco mais reduzido, e os Jesuitas aliados da Côroa se incumbiram em nome da religião ocupar os espaços até o ano de 1758, quando foram expulsos do Brasil pelo Marques de Pombal. Com suas paredes largas, o interior a nave é belíssima, um altar original com a imagem de NS das Neves, de madeira, medindo 1,57 m de altura, obra de origem espanhola do séc.XVIII.
Na parte de cima , o côro da Igreja e um largo espaço para o sino. A Arte e a História estão nitidamente amalgamadas. Em bom estado de conservação se encontra essa espetacular arquitetura com cheiro medieval, constituida basicamente, de areia, pedra, madeira e óleo de baleia. Um dos membros da zeladoria desse importante acervo da história do Brasil, informou que segundo a lenda vigente, o mar era bem mais próximo da Igreja (donde se conclui que o mar se afastou com o tempo), e que também existiu (ou existe ?) um tunel em direção a praia. Como diz o retirante piauiense Ancelmo Gois: a conferir. Na sua porta principal as incrições : Patrimonio Histórico Nacional. Creio ser a Igreja N.S.das Neves o mais secular vestigio em que os colonizadores estiveram mais próximos do extremo-sul do estado do Espirito Santo. Certa vez contou-me jocosamente Ivone Aguiar, são pedrense dos mais importantes, que o José de Anchieta ao passar por São Pedro vindo de São Paulo em direção a Vila Velha, foi caminhando porque assim o desejou, pois já existia uma bicicleta a disposição do mesmo, de propriedade dos Aguiar.
Obs. Nesse comboio cultural estavam: Marcia, Marquinhos, Nanda e Marco Antonio.