Há um hábito milenar, em se comemorar fatos, dados históricos e outros eventos. A prática da comemoração tem vê zero na origem etimológica, no sentido de que não se deve perder a memória, ou seja, a perda da lembrança tem como leitmotiv o esquecimento. Preservar o fato pela sua importância na historiografia. Essa é razão, desde o Holocausto judaico até a sangrenta guerra do Paraguai com o Brasil, deve-se conhecer todas as tragédias da resistente humanidade Então essa narrativa momentânea se pauta sobre a educação. Nada mais adequado do que saber a origem do verbete educação. Para tal, tive a felicidade em adquirir o lendário dicionário Latino-Português do filólogo e latinista F.R.dos Santos Saraiva, em 1993, quando residia no Rio de Janeiro. Mais conhecido entre os professores e/ou intelectuais, como Dicionário Saraiva. Em latim: Educatio é a ação de criar, nutrir, alimentar, naturalmente de conhecimento. O grande educador Anísio Teixeira, cunhou a seguinte frase: sem educação, não há solução. E sabe-se que o mesmo somente inaugurava uma escola, quando a biblioteca dessa mesma unidade do aprendizado estivesse, as prateleiras com os respectivos livros. É um crime quem souber, não repassar o conhecimento. Vivemos abaixo da Linha do Equador. Só conquistamos seis prêmios Nobel de literatura, na América do Sul,a saber: Gabriela Mistral, Pablo Neruda, Jorge Luis Borges, Gabriel Garcia Marques, Mario Vargas Lhosa, Gabriel Angel Astúrias e o mexicano Otavio Paz... De todas universidades no Brasil, somente a USP, aparece nessa cenário do conhecimento mais apurado, ou mais específico. Somos treze milhões de analfabetos funcionais (àqueles que leem, mais não sabem interpretar) e o talvez um pouco mais de treze milhões, brasileiros e brasileiras em extrema miséria. Só vai mudar com uma educação iniciada desde o ensino fundamental, sem perder a sequência. Reciclagem do corpo docente, e o engajamento familiar. A economia deve gerar emprego e renda, suficiente para a aquisição das ferramentas tecnológicas (computador, laptop e outros). Eis uma realidade nua e crua: o futuro do ensino será não-presencial. A universidade será um laboratório de grande magnitude. Quem viver, verá !
4 de maio de 2021
Dia da educacão
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