Numa avaliação existencialista, a esperança pode até ser uma propaganda enganosa. Mas abrir mão dela é divorciar-se do mundo.
A vida é um prêmio. Sócrates (400 a.C) abriu mão dessa
premiação, pois havia o recurso no julgamento dele,
em pedir perdão ao Conselho de Sentença Grego. Se tivesse procedido assim, talvez teria se
livrado da morte. Não o fez. E dignou-se a
beber a cicuta. O sofrimento humano é mitigado através do circo, seitas, doutrinas, religiões e outras, calcado na expectativa de uma outra vida muito melhor. Há controvérsias. Por serem dogmáticas e sabujas, essas instâncias
místicas não enfrentam a realidade de frente. Historicamente se omitiram durante os
trezentos anos da escravidão no país, e nas demais nações escravagistas. Mas
essa matéria, não é bem recebida em alguns setores da sociedade. Esquecendo os descalabros
do passado, surgem nos vetores midiáticos, robustas notícias sobre corrupção pelos sete mares. Todas
capitaneadas - nos últimos doze anos - pelo brazilian government establishment.
Coexistir com esses fatos, é como assistir um filme de terror,
numa noite de tempestade com descargas atmosféricas, e sons tonitruantes.
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