- Ególatra eu? Jamais. Contudo posso expressar minhas preferências. Nem posso, pois são múltiplas... um quadro de cores variegadas...Como não apreciar Homero, Platão, Shakespeare, Bach, Cervantes, Dante, Michelangelo(per che non parla!), Pasteur, Yo Yo Ma, Celibidache, Dostoievski, Fleming, Van Gogh, Neruda, Hemingway, Gauguin, Borges, Yourcenar, Armstrong, Monk, Marsalis, Chopin, Spinoza, Pixinguinha, Hitchcok, Adenauer, Goethe, Jobim, Kant, Jung, Freud, Nise da Silveira, Beethoven, The Beatles e Something de George Harrison, a lista de benfeitores da humanidade são tantos. Que bom, serem milhares. Não é possível listá-los. Sem contar os anônimos. Afirmam os mais experientes, quando morre uma ancião na África, é uma biblioteca incendiada! Penso ser mais confortável discorrer sobre as criatividades da arte, do que quaisquer narrativas, onde tem o grito emudecido da morte, onde o dinheiro(esterco do diabo, se ele existir) faz o bicho homem assassinar o semelhante. Essa é a conquista mercenária, como todas as demais. Prefiro as pinturas, as músicas e as leituras produzidas por gente conectada com a sensibilidade. Recentemente li contos de Borges ouvindo Billie Holiday cantando Blue Moon(1952), suave feito o cântico de um passarinho, no crepúsculo vespertino à procura do ninho. Depois apreciei lendo uma síntese da ópera Turandot. Posso rever Hitchcok através de Psicose ou Cenas de um casamento de Bergman e não me sentir entediado, em repeti-los. Ou ouvir Tárrega, em Apocalipse Now com Brando. O tempo se esvai feito o gás de uma nuvem. Hoje foi o dia dos Beatles. Perdoem-me ! Encerro com Penny Lane. No fundo um trompete com variações musicais, ou não ?
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6 de março de 2022
The Beatles's day !
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