De todos os apelidos, alguns são bizarros, outros pueris e engraçados, tais como Puxavante, tendo sido na velhice amparado pela mãe e filha Nazle e Adélia Acha. Era bravo quando chamado pelo apelido, e quase sempre armado por um porrete. A outra era a Etelvina, cujo o bordão era assim: Kalil morreu, urubu comeu! E na resposta se ouvia sonoros palavrões, em quaisquer lugares, públicos ou não. O Sabugo Temperani, era alto, feio, magro e de cara bixiguenta. Quando as crianças não queriam se alimentar, a mãe dizia: o Sabugo vem aí! Raposa era o apelido da mãe do Sabugo Temperani, e morava no Alto São Sebastião. O Papo Amarelo foi um dos mais famosos apelidos. Na provocação xingava em alto e bom som, até nas procissões religiosas. Contudo respondia no tom do cântico. Ítalo Alves Ferreira, ex-craque do Vasco da Gama, tendo recebido o prêmio Belford Duarte, respondia amavelmente pelo codinome de Boa Alma.Pouca Roupa, irmão de Caranga, mudou-se para o Rio de Janeiro, e quando retornava, sempre com roupas novas, coloridas e diversificadas, era um ex-Pouca Roupa. Assim era conhecido - Nego Velho - ele era jovem e branco, com sobrenome de origem alemã, Bauer. Avestruz se chamava Dejair, trabalhador braçal dos mais eficientes, talvez por ter uma disritimia labutava sem limites para encerrar a tarefa. Augusto, afrodescendente de feições finas, bebia aos borbotões. Bebia e chorava, igual ao Chico Bucheiro, segundo relato do meu caríssimo amigo Hilton Abi-Rihan. Joaquim da Égua, esse estudou no Colégio São José, dos Irmãos Maristas na Usina/Tijuca, nunca o vi montado num equino. Porque esse nome fantasia? Zé Maria é o nome místico-popular da morte, é também do meu amigo, que carregou essa estigma, ao retornar nos finais de semana a cidade natal dele, que por coincidência alguém morresse. Quando isso acontecia, os místicos maliciosos diziam: o Zé Maria está na cidade !!!
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