A pesquisa sobre a luta do estrangeiro, vindo para o Brasil, na condição de colono é por demais difícil, pelas ausências de documentos disponibilizados nos museus e/ou centros históricos e culturais. Com relação a memória do período da escravidão, o ministro Rui Barbosa, determinou a incineração de toda a documentação oficial, esse fato notório, por envergonhar o mundo, pois o Brasil foi um dos últimos países a abolir, o maior trauma história da terra brasilis. O Império disponibilizou aos imigrantes as terras não ocupadas ou devolutas, como incentivo a essa nova mão-de-obra. Essa doação não aconteceu com os escravos, nem nenhuma outra medida carregada de humanismo, para os escravos que ao conquistarem a liberdade. O Império e nem a República Velha(1889/1930), implantou uma política pública para acolher os ex-escravos. Àqueles vindos do exterior para substituírem a mão de obra escrava abolida, foram melhor recebidos pelo establishment da época.A essa diáspora interna afro brasileira, acrescenta-se os refugiados da Guerra de Canudos (1896/1897) na Bahia, instalados no Rio de Janeiro, nos morros cariocas, dando origem as favelas, hoje contando com mais de dois milhões de habitantes aproximadamente. Essa sub-condição aumentou o preconceito racial, e lançou os afrodescendentes aos subempregos e concomitantemente a repressão agiu perversamente sobre os libertados das torturas do senhor dos engenhos e os asseclas deles. A capoeira, virou luta de defesa pessoal dos ex-escravos perseguidos.
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