Certa vez uma experimentada psicóloga, lá pelos "anos de chumbo", me dizia, ser a mulher junto com o índio e o negros, os mais segregados segmentos da sociedade. Essa seguidora de Freud, naquela época possuía um ancho acervo de pacientes, com as quais dedicou uma escuta qualitativa. Vaticinou corretamente, como numa quiromancia psicanalítica , eis os feminicídios aumentando em proporções alarmantes. A igreja é muito responsável por essa maldita herança, defendida por Tertuliano(600 c.), pois a igreja sempre tratou a mulher como um ser inferior, e a culpava ter parte com o diabo. A mulher é o maior símbolo da humanidade, pois ela tem o dom mágico, de revelar a luz. A discriminação por ela sofrida é promovida pelo machismo, e pelo moralismo hipócrita mantido pela classe dominante. Ser mulher é uma honra para os homens de bem. Ser mulher, é ser como Teresa de Calcutá, Malala, Maria da Penha, Ruth Cardoso, Maria Ortiz, Antonica Moreira Luz, Zilda Arns e tantas outras. Todos os dias, são dias das mulheres.
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