O marinheiro grego vivia o teatro shakespiriano, onde a (in)certeza dominava o pensamento, quanto a resolver ou não uma dependência de Teresa Fênix, fruto inexorável de uma monumental carência. Quem diria esse grego-filósofo se render aos encantos de uma nativa dos trópicos? A distância das afinidades aumentava a cada encontro furtivo. Mas a atração física preponderava ( ou outro sentimento, compensação ou comiseração). Era do conhecimento dele, esse comportamento, são complexidades do enigma amoroso, autênticas dúvidas traidoras, aliadas metálicas do medo de se arriscar. E para agravar o momento, Teresa Fênix estava tendo suporte financeiro do ex-namorado. O grego mediterrâneo não se sentiu confortável ao tomar conhecimento dessa novidade. Entrou em alfa. Meditou durante sete dias e sete noites. E não vislumbrou no imaginário, um porto seguro para ancorar o navio cheio de sofrimento, a lhe aturdir. Teresa Fênix numa manhã nublada, lhe procurou e após os cumprimentos de praxe, convidou o Capitán dos sete mares, a viajarem a uma praia deserta próximo a Marroquin (perto da histórica igreja N.S. das Neves, no município de Presidente Kennedy/ES, construída em 1581 pelo puris, botocudos e escravos africanos, sob o chicote do jesuíta espanhol Padre Almada). Nos primeiros instantes o grego entrou em parafuso, e ficou furioso.
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