Caminhando por uma estrada de chão (no contexto paranóico, é preciso perder peso),
na terceira caminhada empreendida encontrei um minúsculo túnel construído pelos
operários cupins. É sabido que esses
insetos se alimentam da madeira, e se instalam nas árvores, nos móveis e em noutros
locais, e os destroem. Ao ver os pequeninos túneis, numa rápida atitude acabei
com a passagem dos cupins. Eles se confundiram e bateram cabeça, pois se locomovem fazendo curvas suaves e longas trilhas lineares. Ficaram atônitos diante da destruição. No dia
seguinte voltei pelo mesmo trajeto, e notei que os pequeninos túneis estavam todos
reconstruídos. Uma obra de arte cujo vetor pode ser a nanotecnologia da sábia natureza. Na empírica observação
os cupins edificam a obra deles por dentro, como se
fossem os tatus mecânicos construtores dos metrôs
na Europa. A família dos cupins é numerosa, destacando-se os cabeça-de-negro, cabeça-de-saúva, das
árvores, das casas, das folhas, de madeira, de monte, de montículo, murundu
e outros. Diante da lição de vida dos cupins, pela tenacidade da reconstrução, persistentes no objetivo, que é a busca da alimentação, como integrante do
fator do equilíbrio do ecosistema, talvez a pesquisa pura sobre os cupins, revele a função natural desse inseto no planeta terra, que é infinitamente mais destruído pelo homem, do que pelos isópteros (cupins).
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