O mundo atravessa um novo ciclo, com o aparecimento da
internet. E a ferramenta das redes sociais serve para organizar os protestos. A consequência são o espoucar das bombas, corre-e-corre e a polícia nos calcanhares dos
manifestantes, (alcunhados de
vândalos, iguais aos bárbaros europeus - visigodos
e ostrogodos – que derrubaram o longevo
império dos césares) e nesse palco beligerante, eis que um cinegrafista foi ferido, e veio lamentavelmente a morrer. O foco,
é a contrariedade quando do aumento das passagens no transporte urbano, na
cidade de São Paulo. Não bastando o poder público ser atavicamente autoritário, o
setor acima citado, construiu um poderoso cartel, com representantes (vereadores e deputados estaduais) nas casas
legislativas, até porque alguns empresários do setor, são suspeitos de financiarem as campanhas eleitorais de candidatos em todos os
níveis. É provável que essa prática seja encontrada em outras capitais do país.
A luta do homem para manter a sua dignidade enquanto cidadão é constante desde
a Revolução Francesa (1789-1799) até ao genocídio (1994) de Ruanda, onde oitocentos
mil pessoas da etnia tutsi foram mortos, dentre elas muitas crianças e idosos. A maioria das mulheres foram estupradas, pelos hutus, etnia rival. E pasmem, mais uma vez: com a participação da classe dominante, leia-se: França, EUA, Inglaterra, FMI, Banco Mundial, ONU et caterva. Sob o símbolo da dignidade, se trava doze guerras civis em diversos países em território da mãe África, e a grande
mídia nada noticia. A luta é permanente, em todos os quadrantes do planeta, quer na
manifestação carioca, quer na resistência do povo sírio. Isso pode significar, que a
liberdade do homem é uma luta contínua. A história é implacável, e todos esses fatos serão por ela julgados.
PS.: Se desejar melhor contextualizar a matéria acima, por favor, veja o filme "Hotel Ruanda".
PS.: Se desejar melhor contextualizar a matéria acima, por favor, veja o filme "Hotel Ruanda".
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