Há algum tempo, sem a precisão da data, uma conhecida de longas datas, disse-me diante de uma discussão havida entre um casal amigo comum, decidido a promoverem o divórcio, adiantou-me ser preferível viver juntos, mesmo havendo discussões quase cotidianas, do que viver na solidão, numa casa cheia de recordações, após quase duas décadas de convivência. Não há receita ou procedimento a ser seguido na relação afetivo-sexual, na busca da felicidade. Existe postura mais conservadora, se conflitando com outra mais avançada. O mais experimentado, afirma ser a cessão de alguns postulados, um indicativo para o entendimento. Ou uma terapia com um profissional de escol, poderá levar o consulente à reflexão mais percuciente. Qualquer tentativa será sempre bem-vinda. Pois a velha conhecida discorreu, ser essa solidão mais perversa, literalmente sozinho do que a ausência à dois sob o mesmo teto. É possível serem ambas más companhias. A doença desse século é a depressão, segundo a OMS – Organização Mundial de Saúde, se estabelecendo no campo fértil, quando está ausente a alegria de viver. É necessário atitudes resilientes.
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