Disse assim, o cientista social Yuval Noah Harari: "que cada um deve conhecer a sua própria história, para buscar garantir um futuro mais favorável". No caso polonês é sumamente importante estar ciente das mínimas razões motivadoras da diáspora polonesa durante a Segunda Guerra mundial, e porque parte deles vieram para o território na parte serrana- capixaba. Os russos assassinaram cerca de 21892, sendo 14000 oficiais militares e civis. E enterram os mortos na floresta de Katyn. O cineasta polonês Andrej Wajda, dirigiu o filme histórico "O massacre de Katyn". Essa película é uma narrativa honesta, de uma das mais terríveis passagens sofridas pelos poloneses. Mais um genocídio a envergonhar a humanidade. Os russos tinham quase certeza que parte do leste europeu lhes caberia, após o término da guerra, e tal aconteceu, quando da reunião vergonhosa patrocinada por Churchill, Truman e Stálin. A Alemanha foi dividida em duas, Alemanha Oriental e Alemanha Ocidental, Polônia, Hungria, Romênia, Iugoslávia, Albânia, Bulgária, Checoslováquia e a União Soviética, sob o domínio dos russos, desde 1945 até 1989, com a queda do Muro de Berlim. Foram quatro décadas e meia de terror. A Polônia durante a guerra foi invadida pelos alemães e russos, que fizeram um pacto dos mais sórdidos. Manter a memória atenta, é uma ferramenta sumamente importante, para não se esquecer e não se repetir, um passado recente historicamente "unforgettable". É possível, alguns segmentos se negarem a tocar nesse assunto, talvez pela amarga lembrança. Mas se faz imprescindível não olvidar fatos históricos como os holocaustos, judaico, polonês, armênio, inquisição católica, guerra do Paraguai e tantos outros genocídios. Os responsáveis estão a dever desculpas públicas.
21 de agosto de 2020
A saga da família Wojtyla no Espírito Santo, 14
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