Teresa Fênix estabeleceu grave discussão com o namorado grego, por conta do aumento da frequência dos cultos religiosos durante o dia, acompanhado de cantorias e falatórios. Isso o incomodava, bem como os vizinhos da cabeça de porco. Ele não podia ler, e refletir sobre textos de Kant ou Deleuze. O resultado do conflito foi a mudança imediata de casa. Teresa Fênix repentinamente contratou o frete de um pequeno caminhão diesel. Resolveu morar num bairro conhecido como Vai e Volta. O topônimo era sugestivo. A volta dela não era a expectativa do ex-namorado. Dois dias se seguiram, quando o dono do caminhão da mudança bateu na porta de Theodorakys Pitacus, para cobrar o frete. Ele não pagou. O cobrador atendia pelo apelido de Tônza. Discutiram asperamente, e quase se atracaram. O timoneiro grego abatido pelo vexame promovido por Teresa Fênix, e munido de um passaporte diplomático da ONU - Organizações das Nações Unidas - partiu para a Delegacia de Polícia local. E relatou a autoridade de plantão o fato ocorrido entre ele e o Tônza. O comandante de Longo Curso (porque navegou ou sabe empreender viagens transoceânicas) estava no cadastro de reserva para operações especiais da ONU. Dava-lhe essa competência por ter atravessado duas vezes o dificílimo Estreito de Magalhães, sem acontecer sequer um incidente naval. Todos os comandantes que atravessam-no, são registrados numa organização internacional. A polícia marcou a data para acareação dos envolvidos, incluindo Teresa Fênix. Nas contradições que quaisquer seres humanos podem se envolver, Theodorakys Pitacus, se arrependeu de não ter quitado o serviço do frete, diante da aporrinhação causada por conta de uma pecúnia de baixo valor. Mesmo tendo a nítida consciência de mais um pequeno golpe de Teresa Fênix.
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