Um poeta de altíssima sensibilidade. Inserido há muito na discografia
brasileira, pois pertence a quaisquer galerias da arte da literatura ou da
música popular. É assim que o vejo desde os festivais da música popular
brasileira. Sergio Buarque de Holanda, pai do poeta, com largo conhecimento da sociólogia brasileira, tendo lançado - Raízes do Brasil - livro obrigatório nas faculdades do ramo. No início da década de 1930, se aventurou como editor do
jornal "O Progresso" de Cachoeiro do Itapemirim no Espírito Santo. Isto posto, a ascendência
do compositor é de boa cepa intelectual. Chico Buarque foi exilado na Itália durante a ditadura
militar de 1964. Período de exceção que não deixou saudades. Diante do mar de corrupção que assola o país (em proporções e sofisticações jamais registradas)
nos últimos doze anos, o poeta tem defendido equivocadamente as teses do atual
governo, contra às evidências. No rastro dessas digressões, a posição do vate não macula a irretocável
obra artística e literária que legou ao povo brasileiro. A democracia
outorgar-lhe a garantia de pensar e agir como lhe aprouver. A história é
implacável.
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