Alguns pesquisadores classificam as andorinhas como – aves dos céus – pois voam longas distâncias. Foram batizadas na família dos hidrobatídeos. Voam sobre os oceanos Pacífico e Atlântico, visitam a Patagônia (sul da Argentina) e as alterosas andinas. Há aquelas apelidadas de andorinhas do mar, essas também empreendem viagens intercontinentais. Há pesquisas, que a navegação de bordo das andorinhas se dá através das estrelas. Quando chove, o teto estelar se encobre então elas devem apresentam dificuldades na travessia dos mares. Os pesquisadores suspeitam que as aves migratórias em geral, utilizam também o eixo eletro-magnético da terra na direção norte e sul, as luzes e celulares interferem no voo. O relevo da terra é também outro orientador. Chegam ao destino, com inevitáveis perdas pelo espaço aéreo. O retorno se faz misteriosamente para o ninho original. Elegantes pelas combinações cromáticas, na maioria das vezes o preto e branco, dando-lhes sobriedade. Elas apresentam alguns modelitos como a Andorinha-de-cauda-tesoura, de coleira, do rio, do campo, e do peito vermelho ( essas viajam do hemisfério norte entre setembro e março). As andorinhas por conta do imponderável, enfeitam as poesias de algumas canções, desde Altemar Dutra cantor romântico dos anos 1970, com a canção "Vai andorinha" até a italiana Gigliola Cinquetti, – na letra da canção “ Dio como ti amo” com os versos le rondini nel cielo na tradução livre: as andorinhas do céu, e tantas outras odes reverenciadas a esse pequeno e valente pássaro migratório. A de cauda-tesoura constrói os ninhos utilizando secreção salivar, além da paina e penas macias. Na Europa os ninhos ficam nas escarpas íngremes. Os ninhos das andorinhas feitos somente com a secreção dessas avezitas, é considerado uma iguaria gastronômica. Não emitem os cânticos tradicionais da passarinhada, elas chilreiam, gazeiam ou arrulham. Eis o ditado popular : andorinha sozinha não faz verão.

Andorinha de cauda tesoura
Nenhum comentário:
Postar um comentário