A França é a quinta economia do mundo, e a segunda da Europa. Nas eleições realizadas recentemente, os franceses elegeram François Hollande como seu presidente, pelos próximos cinco anos. O partido socialista venceu o conservador Nicolas Sarkozy por uma pequena margem de votos. A crise do euro, nada mais é, do que uma conhecida especulação financeira. Os títulos em geral, não correspondem o equivalente em moeda corrente. A Itália, Grécia, Espanha e agora a França votam contra os dirigentes atuais, que no entendimento popular são os responsáveis pela crise. Nikolas Sarkozy foi acusado durante a campanha eleitoral, de ter sido subordinado a Angela Merkell, chefe do governo alemão. Também pesou a suspeita, de que no último pleito tenha recebido robusta ajuda financeira do bérbere Muahmar Al Khadafi, na época, ditador da Libia. Segundo alguns analistas do matutino Paris Match, o ex-presidente, não desenvolveu uma política econômica para atender os interesses dos franceses. Tratou os patricios de origem argelina como franceses de segunda categoria. O resultado, não tardou: ele foi derrotado nas eleições. A França, como todos sabem, tem na sua gênese um nacionalismo, que beira ao “fundamentalismo pós-moderno“, em contraponto ao registro da história, que revela as invasões exploradoras das riquezas, e do povo das nações africanas. E o neocolonialismo europeu, continua ativo na África. A França foi a maior potência estrangeira no continente africano, tendo espoliado os seguintes países: Argelia, Marrocos, Tunisia, Mauritania, Mali e mais oito nações co-irmãs. Esse é o retrato, da atual França xenófoba, que é a mesma que asilou Pablo Picasso, por ocasião da guerra civil espanhola(1936/39)
Imagem: randy_harris via Photopin CC
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