A partir dos anos sessenta,com o êxodo rural no extremo sul capixaba,o colegio eleitoral do município,encolheu sobremaneira. O mesmo também aconteceu também aos nossos vizinhos,sendo a maioria deles,de vocação cafeeira. Mimoso do Sul,registra cerca de 16 mil eleitores...e o voto distrital,infortunadamente,creio não sairá das gavetas palacianas! Diante dessa dramaturgia geo-politico-eleitoral,estamos diante de um dos mais baixos IDH's do estado.E nos acompanha nessa via crucis,o desértico noroeste fluminense,e parte da madorrenta zona da mata mineira.Ambos em situação idêntica ou pior.O municipio,num longo processo,carrega o 69 lugar em educação,praticamente o último lugar no estado.Parafraseando o poeta Chico Buarque:quem te viu,quem te vê !O estado arrecada pesados impostos,frutos da extração do mármore e do granito.Pelo espírito da lei,parte desses valores recolhidos,deveriam retornar ao municipio,enguanto verba pública, à fundo perdido. Agrava a situação quando naõ há de fato,reais representantes nas casas legislativas,quer no âmbito estadual,quer no patamar federal ! No estado, os representativos colégios eleitorais se concentram no inchaço da Grande Vitória(Serra,Cariaciaca,Viana e alhures !) e em parte no norte do Estado,a saber Colatina,Linhares,São Mateus e outros. A politica no Brasil desde a Republica,de 1930,pra cá,se faz com os governadores,ou seja,o executivo estadual, detém os votos dos deputados estaduais e federais,pois,a concentração de recursos,dão-lhes um poder descomunal.Distribuem essas verbas dentro de um questionável critério.Não bastando,entra na negociação, os atraentes cargos comissionados,ofertados aos parlamentares.Os governadores lembram as - corporações de ofício - que transformaram a representação popular numa vassalagem. O sistema presidencialista,é facilitador dessas práticas anacronicas e abjetas.A ocorrencia desses fatos,se verifica,em todo o seu ciclo, por ciciparidade, vide as câmaras dos vereadores. Os executivos municipais,carentes da preciosa moeda-de-troca,ou melhor,com um baixo volume de votos,via de consequencia,não conseguem alavancar projetos geradores de emprego e renda.É mister consorciar os interesses regionais.Essa estratégia,poderá cacifar essa especie de cooperativa-política,num enfrentamento negocial.Toda a circunvizinhança,padece da mesma incerteza: a ausencia de perspectiva futura,a uma vida com dignidade.Eis alguns dados favoráveis,a essa estratégia : Mimoso do Sul possue 33 km de BR 101.E faz fronteira,pelas alterosas de São José das Torres,com Presidente Kennedy,onde se localiza oficialmente, uma das grandes jazidas de petróleo.Em Presidente Kennedy,estão sediadas algumas empresas transacionais,tais como: Ferrus,e a Edson Chouest Offshore,essa,com investimentos iniciais de US$ 150,000.00. Essas empresas,por intuição,devem necessitar de uniformes ,luvas,óculos especiais,botas,e operários com noções básicas de inglês.Quiçá,outros apetrechos indispensáveis e complementares.Elas demandam bens e serviços, em proporções geométricas...É preciso acessá-las, na busca de uma proposta para atraí-las.Ousando,poder-se-ia,como leitmotiv,propor: isenções de impostos municipais e estaduais por 20 anos,e prorrogáveis ! Teoricamente,essas empresas seriam instaladas junto a essa importante artéria rodoviária,para escoar a produção,e vice-versa.Creio que,para coadjuvar a performance do empreendimento,o conglomerado industrial estaria próximo do campo petrolífero.O mercado de trabalho,teria uma peculiar capilaridade, atingindo as cidades limítrofes e outras,tais como,Muqui,Marapé,e o ABC(leia-se:Apiacá,B.J. do Norte,Calçado)
Disse tudo e mais um pouco!
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